terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vivemos esperando...

Qual o valor da vida?
É difícil começar a pensar na existência humana de forma racional e lógica, porque se somos seres emocionais qual a razão de refletir sem os sentimentos?
De fato são pensamentos vagos e sem base alguma, daqueles que surgem do nada e da mesma forma vão embora.
Em uma tarde dessas estive a pensar no por quê de tantas pessoas infelizes pelo mundo e mais precisamente a minha volta. Pessoas que dão conselhos errados e carregam pensamentos negativos, pensam que a vida não faz sentido e ponto final, sem ao menos questionar ou lutar, aceitam ser infelizes e acreditam piamente que o mesmo acontecerá com as outras 7 bilhões de pessoas do mundo.
O tempo passa, esperamos dos outros e outros esperam de nós aquelas atitudes tão pequenas e amáveis, que fazem muita falta. Coisa de ser humano, entende?
É triste ver a humanidade dar cada vez menos valor ao amor e as gentilezas do dia-a-dia.
Com certeza você ja parou pra conversar com alguém mais velho e se não, experimente! É sempre bom. Na maioria das vezes as lições são as mesmas:
 Viver intensamente cada momento, como se fosse o último;
Amar, amar, amar e amar mais;
Fazer o bem e não olhar a quem.
Por terem vivido mais, logicamente, os mais velhos tem muito o que ensinar. O que não faz sentido pra mim é o fato de terem se dado conta dessas coisas no fim da vida. De terem percebido o valor da vida e do amor depois de deixarem passar tantas oportunidades. Enquanto isso os jovens, parecem ter cada vez menos tempo pra pensar nisso.

                                                                     ~ ~ ~

O que é o tempo afinal?
Não quero chegar ao fim da vida, independente de velhice ou não, pra descobrir o valor da vida. Quero poder dizer que hoje amo e amo intensamente todos os que me cercam, tudo o que tenho. Quero falar pra essas pessoas o que sinto, sem medo nem receio de não ser recíproco, porque não importa! Quero poder dizer que o amor vale a pena e que ele é a base de tudo e o primeiro tijolo para a construção da felicidade.
Umas das coisas mais importantes que aprendi nesses últimos meses foi que a felicidade é algo que se conquista, é como uma consequencia, ou melhor, uma valiosa recompensa, por ter cultivado amor, carinho, respeito, confiança e amizade. Porém perde-se esse tempo tão valioso buscando uma felicidade que não existe. É como ir até a padaria buscar pão fresco sem que ao menos o padeiro tivesse preparado os ingredientes da massa.
É nesse hora que sente-se essa perda de tempo. Me parece uma conclusão tão obvia, será tão difícil por em prática?
Não aceito a ideia de que o ser humano é só racionalidade. Pode ser inocência e romantismo demais da minha parte, mas ainda acredito que aquilo que nos move, nos dá forças, coragem, entusiasmo em qualquer que  seja a situação, é amor!

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